terça-feira, 7 de julho de 2009
Quando Penso em você
Quando penso em você
Um ardor queima meu peito
O coração pulsa aceleradamente
Um gosto invade minha boca
Num desejo de beijar sua boca,
Abraçar seu corpo
Enlaçar-me em você
E sentir seu calor.
Aquecer-me em seu peito
E saciar-me no seu desejo!
Valter Queiroz
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http://recantodasletras.uol.com.br/autores/vjmq
THRILLER / MICHAEL JACKSON
A importância histórica de Thriller não se dá apenas no âmbito de suas qualidades musicais. Os videoclipes lançados marcaram época na recém-criada MTV, dando a Michael o status de ter sido o primeiro artista negro a ser veiculado em alta rotação na emissora musical. Os seus vídeos lançados foram importantes por terem contribuído para o sucesso do artista e do álbum, que foi conquistado por terem percebido que o clipe é um interessante meio de divulgação. Contribuiu também a ousadia de Thriller, que foi pensado como um curta-metragem. Sua produção custou 500 mil dólares e a resposta foi muito maior do que qualquer estimativa.
Uma versão de aproximadamente 8 minutos foi feita para a exibição nas emissoras de TVs, mas o impacto daquele interessante e assustador curta-metragem já tinha sido grande o suficiente para se tornar uma lenda.
Não se fala dos videoclipes dos anos 80 sem mencionar Thriller, sua narrativa de monstros e zumbis e sua famosa coreografia que tornou-se diversão em festas de casamento e entretenimento de presidiários nas Filipinas.
Por mais confusões pessoais que tenha se envolvido e por fracassos de crítica alguns de seus álbuns, Michael Jackson é um ícone por ter alcançado sucesso ao explorar o soul no universo da música pop. O Album "Thriller”, lançado no final de 1983 mantém-se até hoje como o disco mais vendido de todos os tempos.
http://www.revistaogrito.com/culturaclipe/2008/02/27/thriller-25-anos-pequena-videografia/
Uma versão de aproximadamente 8 minutos foi feita para a exibição nas emissoras de TVs, mas o impacto daquele interessante e assustador curta-metragem já tinha sido grande o suficiente para se tornar uma lenda.
Não se fala dos videoclipes dos anos 80 sem mencionar Thriller, sua narrativa de monstros e zumbis e sua famosa coreografia que tornou-se diversão em festas de casamento e entretenimento de presidiários nas Filipinas.
Por mais confusões pessoais que tenha se envolvido e por fracassos de crítica alguns de seus álbuns, Michael Jackson é um ícone por ter alcançado sucesso ao explorar o soul no universo da música pop. O Album "Thriller”, lançado no final de 1983 mantém-se até hoje como o disco mais vendido de todos os tempos.
http://www.revistaogrito.com/culturaclipe/2008/02/27/thriller-25-anos-pequena-videografia/
ÍNDIO
O ÍNDIO
O índio é um assunto sempre presente em nossas vidas. Muito se fala dele, seja por canais de comunicação, revistas, jornais ou por meio de nossa própria cultura. No entanto é importante ressaltar, que pouco se sabe sobre ele, seu modo de viver, suas tradições, seus hábitos e crenças. Estima-se que atualmente existam cerca de 300 mil índios em território brasileiro, número este que nos faz refletir quando pensamos nos quase 6 milhões que existiam em nosso país antes da chegada dos colonizadores. Para compreendermos melhor esta situação basta dizer que se todos os índios brasileiros fossem colocados no Mineirão seriam necessários pouco mais que dois clássicos para comportar a população indígena. O caso mais grave de nossos dias se encontra no Paraná com os Avás-canoeiros tribo da qual só restam três membros.
O encontro de raças caracterizou-se por um grande massacre não só de vidas, mas de uma belíssima cultura. Extinguiu-se línguas, mitos, costumes, conhecimentos, técnicas e artefatos. Sem dúvida um patrimônio cultural que jamais será recuperado. Na realidade podemos afirmar que desde a chegada dos portugueses no Brasil até os dias de hoje, tem havido uma luta constante contra o índio. Luta na qual só existe um ganhador. A vitória é daquele que se julga civilizado. Um outro fenômeno importante de se destacar é a assimilação de seus membros na sociedade brasileira, o que contribui sem dúvida no decrescimento da população indígena.
Em meados da década de 30 o etnógrafo Claude Levi Stauss esteve no Brasil e registrou suas observações em seu livro Tristes Trópicos. Podemos verificar nesta passagem a imposição de uma outra cultura à Tribo dos Tibagy até então localizada nos estados do Paraná e Santa Catarina. “ Com grande decepção minha os índios do Tibagy não eram, portanto, nem totalmente índios “verdadeiros” nem, principalmente, “selvagens”. ... Ao encontra-los menos intactos do que contava, ia descobrir que eram mais secretos do que aquilo que podia esperar da sua aparência exterior. Eram uma ilustração perfeita dessa situação sociológica que tende a tornar-se exclusiva do observador da Segunda metade do século XX, a de primitivos aos quais a civilização fora brutalmente imposta e que deixam de interessar logo que se encontra eliminado o perigo que pareciam constituir. A sua cultura, formada em parte por antigas tradições que resistiram à influência dos brancos..... e por outra parte por contributos da sociedade moderna...”
O contato entre duas civilizações que diferem entre si, tende a gerar impressões, imagens e interpretações, buscando melhor compreensão e entendimento do ”outro”, o que nem sempre condiz com a realidade propriamente dita. De certa forma, em localidades de pouca aproximação e contato com tribos indígenas como os centros urbanos, a imagem do índio é enaltecida e romântica. Já em localidade onde o há proximidade com aldeias, a imagem da sociedade indígena é pouco valorizada chegando a ser negativa. Isto se deve ao antagonismo de interesses uma vez que ambiciam dos mesmos recursos.
É necessário entende-los e respeita-los. Compreender que os índios abrangem populações muito diferentes entre si, que a categoria não se define somente por oposição aos brancos ou como um grupo homogêneo. Diferem-se do ponto de vista de costumes, organização, estruturas habitacionais, línguas, porte físico e vários outros aspectos. Por exemplo: Os índios do alto Xingu apresentam uma estatura mediana e mais corpulenta em relação aos grupos Tupi que são sensivelmente mais baixos. Há aqueles que plantam, outros que se apoiam na coleta de recursos difundidos no meio ambiente em que vivem, já outros utilizam-se da caça para se alimentarem, muitos são nômades, outros não. Muitos dispõem suas aldeias em forma de circulo outros em forma de ferradura. Enfim é necessário compreender estas diferenças, conhece-los a fundo para buscar as soluções que garantam sua prosperidade futura e assegurem-lhe o direito de viver de acordo com seus costumes.
Os índios sem dúvida permeiam nosso imaginário como um mito, uma lenda em nossa cultura, mas a verdade é que nunca foram propriamente valorizados e respeitados. Pelo contrário, são ridicularizados como foi o Cacique Mario Juruna , político que nunca fora ouvido e sim abandonado em Brasília. Sacrificaram suas vidas em prol dos brancos. Muitos foram heróis de nossa história, porém não há livro que relate suas façanhas, nem daqueles que ajudaram os portugueses a ampliar nosso território, a conquistar terras, como Tibiriça, que salvou São Paulo (SP); Araribóia, que venceu os franceses, ou Felipe Camarão, que derrotou os holandeses.
Fazemos aqui nossas homenagens a estes homens, mulheres e curumins. Vamos apreciar suas vidas, valorizar sua cultura e quem sabe nos tornamos um pouco índio, um pouco mais livres e menos dependentes. Não precisa de muito, vamos seguir seus exemplos e sermos amáveis com nossas crianças, que tal se passarmos a respeitar nosso meio ambiente e dele somente retirar o necessário. Vamos nessa brincar como os animais, pisar no chão, respeitar a natureza como suporte de nossa vida social, não apenas como um recurso ambiental mas também um recurso sócio cultural. E que sabe assim encontraremos o tão necessário equilíbrio, equilíbrio este que pode garantir nossa sobrevivência neste mundo que teimamos em destruir.
http://www.desvendar.com/especiais/indio/indio.asp
segunda-feira, 6 de julho de 2009
LER É IMPORTANTE
A importância da leitura no mundo contemporâneo
A literatura de modo geral amplia e diversifica nossas visões e interpretações sobre o mundo e da vida como um todo.
Precisamos estar atentos a esta questão, pois a ausência da leitura em nossa vida bloqueia a possibilidade e acaba, de certa forma, nos excluindo dos acontecimentos, da interpretação, da imaginação e da ficção arquitetada pelo autor, seja num romance ou num artigo; numa crônica ou num conto, numa poesia ou num manifesto, num jornal ou num ensaio, num gibi ou numa história infantil ou infanto-juvenil, enfim, são inúmeras as possibilidades de mergulhar no mundo da fantasia e da realidade encontradas no mundo das palavras.
Na adolescência acaba-se excluindo a literatura do seu convívio diário, devido a falta do gosto pela leitura. Nas escolas, até que se tenta alguma coisa, no entanto, não chega a ser eficaz; quanto aos pais, nem todos tem o gosto pela leitura, desmotivando assim, seus filhos. Considerando que o exemplo, neste processo, ganha grande significado na construção de novos leitores.
Vivemos num mundo contemporâneo onde as palavras rascunhadas no papel não têm muito valor. A literatura hoje é recurso dos mais ricos, sendo que os mais pobres, até possuem este recurso, porém, não é explorado de forma adequada. Dessa forma, a literatura contemporânea se transformou num produto de elite, e aqueles que não tem o acesso ou simplesmente não tem o gosto de ler são deixados de lado. Tal realidade ganha veracidade quando comparamos alunos e escolas particulares com alunos de escolas públicas, visualizamos resultados extremamente desanimadores.
A leitura no seu sentido geral amplia nossos horizontes e nos transporta ao mundo da imaginação, sem contar os conhecimentos mil que acabamos adquirindo quando mergulhamos em universos desconhecidos como a literatura policial, a literatura infantil ou infanto-juvenil, a literatura fantástica, a literatura clássica, além dos artigos políticos, econômicos, sociais e culturais encontrados nos jornais e em outros veículos de informação impressa.
Portanto, é de suma importância desenvolver em nós uma “cultura de leitura”, pois só assim seremos aprendizes e formadores de opinião em todo ambiente social e democrático que estivermos.
Prof. Roberto Cerqueira Dauto
Graduado em Letras, técnico em Informática, publicitário, poeta, escritor e Diretor-Membro da Creche “Lar da Criança”
Roberto Cerqueira Dauto
Machado de Assis - Desenho animado sobre a vida do mestre da literatura brasileira
Video de três minutos inteiramente realizado em computação gráfica, que conta um pouco da vida de Machado de Assis, um mestre da literatura, que foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Este foi um exercício de aula para a Universidade Veiga de Almeida, ministrada pela professora Érica Ribeiro no primeiro semestre de 2008. A animação é de Raphael Nercessian que utilizou ferramentas como Flash 6, Adobe Premiere e Cakewalk Sonar 3.
Madonna e Tom Zé homenageiam Michael Jackson
O cantor Tom Zé fez, com exclusividade para a Folha Online, uma poesia em homenagem a Michael Jackson, morto na última quinta-feira (25) após uma parada cardíaca.
Leia a íntegra da poesia de "Amado Michael".
AMADO MICHAEL
(Tom Zé)
Negro da luz que desbota branco
Tanto talento tormento tanto
Tanta afronta de pouca monta.
Eia! virtudes em farta ceia
Todo encanto que pode o canto
Toda fiança que adoça a dança.
Que deus nos furta vida tão curta?
Mundo lamenta: ele mal cinquenta!
A ninguém ilude essa bruxa rude.
Paroxismo desse Narciso
Que achou desgosto no próprio rosto
E apedrejou-se com faca e foice.
Avança a rua (uma dor que dança)
E em seus telhados mandibulados
Requebra os hinos do dançarino.
Niños, rapazes, se sentem azes
Herdeiros todos e seus parceiros
Revelam parque, porto e favela.
II
Da Grécia três te trouxeram Graças
Arcas repletas de belas artes
Arcas que deram ciúme às Parcas.
Que luz trarias tu, mitologia,
Para um tal desatino de destino
Que o espandongado toma por fado?
Porque o povo grego disse que
Se a hybris o herói consigo quis,
Se condiz ao lado dela ser feliz
Ele mesmo será pão e maldição
Enquanto gera para os olhos de Megera.
terça-feira, 5 de maio de 2009
O SOM DO CORAÇÃO
"Um jovem que cresceu em um orfanato possui um grande dom musical, usando-o para tentar reencontrar seus pais. Com Freddie Highmore, Robin Williams, Keri Russell, Jonathan Rhys Meyers e Terrence Howard. Recebeu uma indicação ao Oscar."
É a segunda vez que passo esse filme para meus alunos. Percebo como a história desperta o interesse do aluno. A trama se desenvolve dentro de um lirismo acentuado tanto pela trilha sonora quanto pelas interpretações dos atores. A trilha sonora contribui, a narrativa é instigante e o lirismo no filme contagia o espectador. Sem dizer a atuação do ator mirim, protagonista da história. O personagem é movido pela fé e persistência de reencontrar os pais e a música, os sons são a sua energia nessa busca incessante.
Vale a pena assistir e se emocionar Ao Som do Coração.
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